– Aos quatro anos, participei de um estudo que mais tarde se tor -
nou bastante conhecido. Não que eu fosse uma criança especial.
Simplesmente tinha a idade certa no momento certo. Meu pai fazia
MBA em Stanford, e um de seus professores estava pro curando meninos e meninas do pré-escolar para fazer parte de uma experiência
sobre os efeitos da gratificação adiada. Basicamente tratava-se do
seguinte: crianças como eu eram deixadas sozinhas numa sala. Um
adulto entrava e colocava um bombom na nossa frente. Em seguida,
dizia que precisava sair por 15 minutos e avisava que, se a gente não
comesse o doce enquanto ele estivesse fora, ganharia um segundo
bombom na sua volta.
– Dois por um. Um investimento com 100% de retorno! Mesmo
para uma criança de quatro anos, era uma situação bem interessante
– comentou Arthur com humor.
– Com certeza. Mas, aos quatro anos, 15 minutos é um tempo
muito longo. E, sem um adulto por perto para dizer não, era muito
difícil resistir à tentação – lembrou Jonathan.
– E o senhor comeu o bombom?
– Não, mas fiquei tentado uma dúzia de vezes. Cheguei a lambê-lo.
Estava morrendo de vontade de saborear aquele bombom. Tentei cantar, dançar, qualquer coisa que me distraísse. De pois do que pareceram
horas de espera, a simpática mulher voltou.
– E ela lhe deu mais um bombom?
– Deu sim. E foram os dois melhores bombons que já comi na
minha vida.
leiam mais http://www.esextante.com.br/publique/media/MotoristaMilionario_AE%20Cap1.pdf
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